quinta-feira, 7 de março de 2013

QUE A PARTIDOCRACIA DÊ LUGAR À DEMOCRACIA
Ainda não há grande tempo ouvi um político amigo referir o papel fundamental que os partidos políticos têm para a democracia. Pois então falemos de partidos políticos.
Que os partidos políticos são essenciais à democracia, diz-se, mas possivelmente só é aceite como verdade por ser repetido tantas vezes. Porque, pensando bem... um regime político em que os deputados são eleitos pelos cidadãos, mas devem obediência aos partidos... diz-se até que em alguns casos assinam uma carta de demissão do cargo de deputado antes sequer de serem eleitos, para que nunca sejam mais que marioneta na mão da direcção do partido que lhes faculta um lugarzito nas listas.
Vêm ter com o cidadão a prometer mundos e fundos, papam os votitos, e depois desaparecem lá para os corredores dos palácios lisboetas, e só lhes voltamos a pôr a vista em cima quatro anos depois! Anotem: tudo o que não evolui no mundo, o que não acompanha os novos tempos, mais cedo ou mais tarde fica caduco desinteressante e inútil. E é claro que podemos passar bem sem o que é inútil. Se os partidos não evoluírem...
Imaginem agora algo diferente, algo mais próprio de uma democracia a sério para o século em que vivemos. Imaginem que eu ajudo com o meu voto uma pessoa honrada a ser eleito deputado, mas ele sente que me está a representar a mim e aos demais que o elegeram, e não a cúpula do partido. Se podemos tratar de tantos assuntos sérios pela net, (finanças, bancos, etc.) também seria perfeitamente possível que o nosso eleito dispusesse de um site onde colocava à consideração dos seus eleitores as questões mais relevantes. Imagine-se que perguntava se deveria ou não votar favoravelmente o orçamento de estado. E o seu voto seria consequência da indicação dada pelos cidadãos que representava, e não da ordem dada pelo partido. E se em cada votação feita na A. R. fosse publicado na net o sentido de voto de cada deputado? Poderíamos saber se o deputado que nos representa votou de acordo com o que nos parece bem, ou se pelo contrário o seu voto não corresponde ao que julgamos correcto. É claro que o desinteresse dos eleitores pela política iria desaparecer, e por certo que a qualidade da democracia disparava.
Então e os partidos para que serviriam? Não sei bem. Parece que actualmente se assemelham mais a associações de malfeitores que têm como objectivo tomar de assalto o poder e tirar daí vantagens pessoais para boa parte dos seus membros. Por isso talvez não façam grande falta conforme estão. Pode ser no entanto que os homens honestos que também existem nos partidos (e onde incluo muitos autarcas da nossa região) acabem por levar a própria democracia para dentro dos partidos e que estes se constituam como alfobre e escola de vivência democrática, cidadania e espírito de serviço à comunidade. Tenho esperança que algo mude, que os tempos gritam por mudança.

segunda-feira, 4 de março de 2013

OS MODERNOS TRAIDORES À PÁTRIA
Aquele que a troco de qualquer vantagem pessoal prejudica os seus, é traidor. Assim, aquele que recebe chorudas prendas de estrangeiros para prejudicar os portugueses e Portugal, só pode ser considerado traidor. Traidores vários, são actualmente pagos a preço de ouro para dar vantagens a estrangeiros e a suas empresas, e isto em prejuízo do povo português e de Portugal. Passa-me pela ideia que um dia, os muitos traidores deste país venham a ser julgados e condenados pelo que são. E então não será fácil controlar o povo, que nesses casos sabe bem o que merecem os traidores...